Com quase 74
anos de história, o colégio sempre se manteve ativo para o movimento estudantil.
Sempre considerado um grande formador de opinião, foi a casa de dois
presidentes do Banco Central: Gustavo Loyola e Henrique Meirelles. A casa de
vários parlamentares de todos os níveis, de prefeitos e governadores. A casa de
um sem-número de professores, profissionais liberais da saúde, das
comunicações, das construções e do direito. A casa de Íris Rezende Machado, de
Irapuan Costa Júnior, de Marina Santanna, de Alcides Rodrigues, de Pedro
Wilson, de Iran Saraiva e de poetas como Gilberto Mendonça, Afonso Félix e
Emílio Vieira.
O maior centro
político e também um dos maiores colégios do estado de Goiás, o Lyceu de
Goiânia pode receber, com a eleição de delegados para o 39º Congresso da UBES,
uma aula de democracia. Palavra essa, que de alguns anos pra cá foi indicativos
de protestos, manifestações e denúncias. E devido a tantas divergências, uma
barreira foi criada. Anulando totalmente as chances de o movimento estudantil
ter acesso a desta unidade de ensino, ou do mesmo se fortalecer lá dentro.
Contudo, essas
barreiras foram definitivamente foram quebradas desde a eleição direta para
diretores que ocorreu no último semestre. E com total apoio e respeito à
autonomia do movimento estudantil, o colégio recebeu o processo de eleições de
delegados, com braços abertos. Muitos deles fizeram questão em demonstrar seu
apoio as bandeiras de lutas apresentadas pela tese “TENHO ALGO A DIZER”.
Foi realizado
um verdadeiro debate sobre a situação da educação em nosso estado hoje, dos
investimentos estaduais e federais. O que seria apenas uma campanha de chapa se
tornou também uma construção de resolução sobre as debilidades que o estudante
vê hoje dentro da escola.
Em vista das
atividades realizadas pela tese, que se iniciou desde o período que os
estudantes pediam socorro sobre a forma ditatorial que o movimento era tratado
lá dentro, o resultado não poderia ser diferente. Sem votos brancos ou nulos, a
chapa “Tenho Algo a Dizer” foi eleita por consenso estudantil.
E é neste
ritmo que pretendemos dar continuidade a nossa campanha no estado. Defender
nossas propostas, debater e estabelecer contato direto com o estudante. Alcançar
todas as salas de aula que conseguirmos. E assim, mostrar que o movimento que luta
pelo direito do estudante por uma nova escola justa e de qualidade existe, e
que ele tem nome. É Goiás em rumo ao 39º CONUBES, defendendo a tese “TENHO ALGO
A DIZER”.
Claudia Herlaine, concluinte do
ensino médio desta unidade de ensino, delegada eleita para o 39º CONUBES,
coordenadora de mobilização da tese “Tenho Algo a Dizer”, secretária de
organização da UGES e secretária estadual de organização da UJS Goiás.
2017: que seja + poético:
ResponderExcluiragora 2016 terminando:
UM MOMENTO, APENAS UM!, SUI GENERIS. EIS:
Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:
"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.
Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.
Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:
-- «Tchau querida!»
[O "Coração Valente", de João Santana"].
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê.
Feliz 2017.