15 de junho de 2011

"Confesso que Choro"

Choro... e desesperado eu oro
mas não a Deus, oro às pessoas
um grito que pelos ares voa
e nele tardo, confesso, mas não demoro

Choro a criaça com fome
que o capitalismo, irracional, consome
choro o camponês analfabeto
e também o trabalhador sem teto

Choro, mas só chorar não basta
pois injustiça só se afasta
com o fogo da batalha

Mais que chorar é preciso lutar
de armas na mão se preciso for
até o último suspiro, se é por amor.

Bruno Pena, Estudante da PUC-GO, Militante da UJS
Em homenagem ao antropólogo Darcy Ribeiro.

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